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Mensagem sem efeito
Um número razoável de pessoas responde objetivamente o que vier à cabeça quando questionadas sobre algum assunto para qual não tem a resposta. Outras tantas pessoas improvisam o seu ponto de vista e um pequeno número responde não saber.
A impressão que se tem é que a resposta negativa o conceituaria a um zero à esquerda. Sábio aquele que a utiliza e de imediato vai se prover do conhecimento. Muitas ações podem ter sido tomadas baseadas no “achismo”, com conseqüências desastrosas. Muitos aborrecimentos seriam evitados se o “não sei” fosse considerado um alerta.
Na mesma linha de raciocínio, segue a resposta “não entendi”. Muitas pessoas, mesmo não compreendendo a mensagem, respondem afirmativamente.
Isto faz lembrar de um seminário, ocorrido na época dos adventos de métodos de gestão, tendo como palestrante um alto executivo de uma grande multinacional, trazendo na bagagem vários termos americanizados.
Dentre várias recomendações, esse executivo dirigiu-se à platéia e sugeriu que fizesse um “benchmark” e aproveitasse as oportunidades, e, apontando para um dos participantes, perguntou a sua opinião. Teve como resposta que “É, não podemos perder tempo, realmente precisamos fazer isso o mais urgente possível!“.
No intervalo, esse participante foi questionado por um de seus pares interessado em saber o que significava “benchmark” e ele respondeu não saber. Perguntou a outro, que também não sabia, mas estava querendo “achar alguma coisa” e a outro que achava que era para fazer marketing da empresa. Ousou então em perguntar àquele palestrante e solicitar que explanasse melhor à todos, o que fora feito com muita transparência e dedicação.
Às vezes, podemos falar horas e não sermos compreendidos, dar instruções que não são entendidas e valorizarmos muito aqueles que “sabem”. Portanto, como forma de reduzir riscos a um trabalho indesejado, tenha evidências da percepção e atitudes sob evidências; do contrário, poderá ser mais uma... mensagem sem efeito.
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Na mesma linha de raciocínio, segue a resposta “não entendi”. Muitas pessoas, mesmo não compreendendo a mensagem, respondem afirmativamente.
Isto faz lembrar de um seminário, ocorrido na época dos adventos de métodos de gestão, tendo como palestrante um alto executivo de uma grande multinacional, trazendo na bagagem vários termos americanizados.
Dentre várias recomendações, esse executivo dirigiu-se à platéia e sugeriu que fizesse um “benchmark” e aproveitasse as oportunidades, e, apontando para um dos participantes, perguntou a sua opinião. Teve como resposta que “É, não podemos perder tempo, realmente precisamos fazer isso o mais urgente possível!“.
No intervalo, esse participante foi questionado por um de seus pares interessado em saber o que significava “benchmark” e ele respondeu não saber. Perguntou a outro, que também não sabia, mas estava querendo “achar alguma coisa” e a outro que achava que era para fazer marketing da empresa. Ousou então em perguntar àquele palestrante e solicitar que explanasse melhor à todos, o que fora feito com muita transparência e dedicação.
Às vezes, podemos falar horas e não sermos compreendidos, dar instruções que não são entendidas e valorizarmos muito aqueles que “sabem”. Portanto, como forma de reduzir riscos a um trabalho indesejado, tenha evidências da percepção e atitudes sob evidências; do contrário, poderá ser mais uma... mensagem sem efeito.